sexta-feira, 1 de maio de 2015

Professor Vander - Artes - 8º ano

BRINQUEDOS ÓPTICOS

O cinema nasceu de várias inovações que vão desde o domínio fotográfico até a síntese do movimento que utiliza a persistência da retina, já utilizado nos primitivos brinquedos ópticos.

Taumatroscópio: inventado entre 1820 e 1825 por William Fitton, é um disco com uma imagem na frente e outra no verso, e uma corda em duas extremidades, cujo objetivo é sobrepor as imagens como se fosse uma, através da rotação do disco. Para isso, enrolam-se as cordas e a seguir puxam-se. Enquanto o disco roda, as imagens fundem-se, criando a ilusão de ser apenas um desenho.




Fenaquistoscópio: inventado em 1828 por Joseph-Antoine Ferdinand Plateau, era feito de dois discos – um com sequência de imagens pintadas em torno do eixo, outro com espaços na mesma disposição, estes se prendem um a outro por meio de dois discos. Quando os discos são girados, o observador vê as imagens em movimento através dos espaços, o que permite a interrupção requerida pelo olho para combiná-las corretamente.




Zootroscópio: inventado em 1834 por William George Horner, conhecido como roda viva, era um brinquedo no qual os desenhos eram feitos em tiras de papel e montados em num tambor giratório, e através dos seus espaços se observa o movimento, seguindo o mesmo princípio de montagem dos brinquedos anteriores.





Flipbook: foi inventado em 1868 e ficou conhecido como livro mágico em português, construído através de imagens ou fotografias montadas em ordem de movimento, como num livrinho de história em quadrinhos. Quando as páginas são viradas rapidamente, cria-se a ilusão de movimento dos desenhos.



Praxinoscópio: foi um aparelho inventado em 1877, por Émile Reynaud, ao qual introduziu muitos aperfeiçoamentos, por isso passaria a chamá-lo Teatro Óptico. Mais tarde, com a aplicação da lanterna mágica ao praxinoscópio, Émile Reynaud conseguiu projetar perfeitamente, a distância, desenhos animados ainda mais elaborados.






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